Puseste a
mão pela minha alma
Como que penetrando as brumas do meu espírito
E passaste pela ponte das minhas fraquezas
Te erigindo além das montanhas do que me faz forte
E com o teu amor fizeste sair à luz toda beleza
Que deixaste desabrochar de lagarta a borboleta
Como que penetrando as brumas do meu espírito
E passaste pela ponte das minhas fraquezas
Te erigindo além das montanhas do que me faz forte
E com o teu amor fizeste sair à luz toda beleza
Que deixaste desabrochar de lagarta a borboleta
E que
ninguém antes de ti conseguiu encontrar
Pois a Caixa de Pandora apenas deixou escapar as desgraças
Mas guardou na escuridão do seu recôndito profundo
A esperança perdida apenas despertada pelas fadas e sonhadores
Alheios ao mundo dos homens dominado por Cronos, Cifras
E Hades que bailam incólume entre as teias das Moiras
Deslizando audaz entre os mortos-vivos do pseudo agere
Pois a Caixa de Pandora apenas deixou escapar as desgraças
Mas guardou na escuridão do seu recôndito profundo
A esperança perdida apenas despertada pelas fadas e sonhadores
Alheios ao mundo dos homens dominado por Cronos, Cifras
E Hades que bailam incólume entre as teias das Moiras
Deslizando audaz entre os mortos-vivos do pseudo agere
No
mundo “matrix” teatro ensaio de ilusão sorridente
Enquanto
Zeus e Odin se digladiam embaraçados
No
fio de controle das marionetes felizes
Mas
se Prometheu roubou o indelével fogo divino
Salvando
os mortos de alma inertes no mundo de gelo e fogo
Por
que mereceu o castigo no tártaro sangrento?
Tendo
como único mensageiro da justiça o filho herege
Depois
dos 12 trabalhos, ido romper grilhões de aço e sangue
Mas
disso ninguém precisa saber, pois o mundo é dos que dormem
E
aos despertos correntes e calabouços fazem-se de trono e cetro
Vislumbrando
o mundo proibido que não deve ser revelado
Puseste a
mão pela minha alma
Como que descortinando minha doente visão
E passaste pela ponte das minhas fraquezas
Me fazendo perscrutar as raízes da minha força
E com o teu amor fizeste sair à luz toda beleza
Que com o tempo feneceu na rosa murcha que gera sementes
Como que descortinando minha doente visão
E passaste pela ponte das minhas fraquezas
Me fazendo perscrutar as raízes da minha força
E com o teu amor fizeste sair à luz toda beleza
Que com o tempo feneceu na rosa murcha que gera sementes
E que
ninguém antes de ti conseguiu encontrar
Pois a visão da beleza esta para poucos como a cegueira para muitos...
Pois a visão da beleza esta para poucos como a cegueira para muitos...
Salvador,
20/10/2012
Edson
Pereira