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Uma vez me perguntaram: “Os precipícios não o amedrontam?...” Respondi com outra pergunta: “O que sente quando vê um falcão em vôo?...” Ele respondeu: “Paz e plenitude!” Os seres alados jamais se amedrontam com as montanhas, paredões ou precipícios... tudo faz parte da sua trilha, do crepúsculo da alvorada ao poente... do dégradé do início da noite à poeira de estrelas da madrugada. Dizem que homens não podem voar... que o vôo é atributo dos pássaros. Provaremos aqui, em cada linha, que só não voa quem se elegeu eternamente ao patamar das lagartas... Este espaço, não é um convite ao vôo, mas o azimute para que encontre sua crisálida, para que vença o medo da escuridão e mergulhe nela. E no desvendar de si mesmo, possa então estilhaçar casulos e galgar os píncaros distantes da perfeição do próprio vôo. (2/04/2009)

sábado, 26 de dezembro de 2009

WORKAHOLIC


Amanhã surgirá um novo alvorecer...
E com o nascer podeis dizer:
Quão lindas são as manhãs!
E como podem ser lindos os dias,
As tardes, as noites...

Basta que saibais viver o DIA!!!
Sorver o néctar do presente...
Pois verdadeiramente o dia
A vós é dado como "PRESENTE".
Portanto, que vivei o vosso presente,
E aproveiteis do "PRESENTE" que a vós é dado!

A condição de errar, de sorrir e chorar...
A capacidade de engatinhar infante pelas manhãs
Correr viril e pleno pelas tardes e
E arquejar apoiado nas muletas da experiência pelas noites...
Escrevendo o livro da vossa própria existência

E que “PRESENTE” poderia ser mais devotamente desejado
Senão viver o presente com todo dolo dos erros
Pois os dias não voltam para trás
E a noite não eterniza o orvalho não sorvido pela manhã
Deixando em branco páginas no meio do capítulo...

E o que o ‘workaholic’ diria no final do seu livro?
Quando a muleta da experiência lhe cobrasse
E enredo mágico da sua história...
Onde a proximidade do casulo clama, anseia, grita,
Implora pela dádiva das lembranças bem vividas...

Mas a fatídica inércia, cruel sempre será
E os juros do arrependimento
Cobram no futuro alto preço pelo “PRESENTE”
Relegado à tardia teia do esquecimento

Sois o artista que pinta a cada dia
A obra prima estampada nas asas
Das borboletas de luz que sois vós mesmos
Como lagartas, recebeis a cada dia, os pincéis e novas cores
Vosso rastejar representa a beleza estampada para o mundo
Do “PRESENTE” que recebestes do Cosmos!

Edson Pereira
Salvador-BA – 05/04/2008

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